29 de mai. de 2007

As pessoas ainda estranham em ver o meu desgosto de fazer aniversário. - Imagine, você é tão jovem. Só tem 18 anos! - . Entendam, eu não gosto. Não gosto de fazer aniversário desde os 15 anos. Aqueles costumes de comemorar e presentear, como se fosse legal envelhecer. Tentam, ainda, agradar quem envelhece ou fazê-lo esquecer que, salvo este dia parecer só de um dono, todos envelhecem diariamente, minutamente, e não anualmente.
É chato fazer aniversário. É chato fazer festa de aniversário. Pior, então, ser alvo do maldito parabéns. Eu, pelo menos, nunca sei que o fazer nessas horas. Cantar? Sorrir? Me esconder? Eu tenho vontade de chorar.
Amanhã é meu aniversário. O telefone vai tocar logo cedo, minha mãe é a única pessoa que costuma me ligar no meu aniversário.dará os parabéns, dirá que eu preciso ter juízo, como todos os anos passados (como se ela participasse da minha vida).
O dia será igual, os pássaros não cantarão com mais vontade e o sol não brilhará mais que de costume. As pessoas me dirão parabéns, muitos anos de vida e juízo, hein? Eu vou sorrir, com vontade de chorar, e agradecer. Terei que responder com sorrisos aqueles engraçadinhos sem assunto que dizem “Qts anos mesmo?! Velhinha, hein HAHAHAHA!”, e ser simpática com as tias que vão dizer “Ó, como ela cresceu! Tá uma moça!”.
Ainda bem que a gente só faz aniversário uma vez por ano…

Estou envelhecendo e vocês me parabenizando. Fala sério, vocês gostam ou não gostam de mim?

27 de mai. de 2007

eu não sei se as coisas estão acontecendo naturalmente ou se é só pra me mostrar algo. devido a semana passada. mas o fato é que essa semana que passou foi muito boa. e so por causa dele. eu to feliz por ver que ele tá mais a vontade ao meu lado. isso tá me deixando mais a vontade também. sabe aquela impressão de que não querem ser vistos ao seu lado. impressão de que você só é importante quando jánão se tem nada mais de importante pra fazer? pois então, passou.
eu não quero sufocar, não quero prender, muito menos mandar. e eu espero mesmo que eu não esteja fazendo isso. denovo. e se não estiver, se tudo isso que eu tenho sentido e notado for realmente sincero, que dure muito. por que tá muito bom.
queria que meu xuxuzinho soubesse como ele importante já pra mim, como cada gesto, cada palavra dessa ultima semana me fez sentir bem.
andar abraçadinhos na rua, no mesmo passo, e ele me falando de como eu ando torto, pra me fazer esquecer do frio. o jeitinho manhosinho de ficar resmungando e gemendo no meu ouvido. o jeitinho de fazer bico por qualquer coisinha que aconteça. etc, etc, etc...

agora eu vou dormir porque tenho que acordar antes dele pra ir lá pular em cima dele as 8 da manha ;D




e eu tô bem viu, obrigada! ;)

24 de mai. de 2007

ai tá frio. tá muito frio. e vai ter mais \o/

hoje eu não vou reclamar de nada. porque eu acho que nem tenho do que reclamar hoje, porque foi tudo ótimo.
sabe aqueles dias em que você acorda e o mundo tá mais bonito? sai debaixo das cobertas e sente aquele friozinho. e isso te anima (talvez porque você seja uma á toa que não faz nada da vida dorme até as duas). pronto, já fiquei melhor o dia todo.
a minha noite foi melhor ainda. mais frio. mais roupas. abraços quentes. bochechas e narizes gelaados e vermelhos. mais abraços pra aquecer. até as luzes da rua pareciam mais bonitas hoje. e eu me senti tão importante hoje, tão amada, sabe? desde ontem eu tenho notado coisinhas que valem tanto pra mim. e isso realmente tá me deixando bem. e esse climinha ajuda em tudo. a vida fica mais bonita quando faz frio.
agora (1:38am) e to aqui enrolada no meu cobertor junto da minha cachorrinha pucca. ouvindo musiquinhas pops e antigas.
aperto no peito e vontade de chorar. sei lá, voltar no tempo. saudade, mas uma saudade boa, daquelas que você chora por ter sido uma época bonita.
sei lá, meu namorado me surpreendeu tanto hoje que me deixou assim. boba.
vou continuar ouvindo as musiquinhas bonitinhas agora e torcer pra que amanhã seja tão perfeito como foi hoje. :)

beijo pra mim mesma, já que só eu entro aqui.

até amanhã, bloguinho.

22 de mai. de 2007

alguém me leva pra lua? eu não quero mais ficar aqui.
eu quero minhas amigas, quero sair com elas, rir, beber. eu quero fazer coisas que eu gosto sem ninguém controlando ou me olhando com cara de "hã?".
eu quero ficar em algum lugar com alguém sem me preocupar se a pessoa não está gostando de estar ali comigo.
eu quero ficar em casa hoje, porque tá chovendo. mas eu quero que alguém me chame pra sair, porque esta com saudade de mim. porque essa tarefa sempre é minha.
eu quero ser pega por surpresas. quero visitas inesperadas. declarações de amor, porque eu não consigo me sentir segura. eu quero alguém que goste das mesmas coisas que eu pra gente sair, a dois, pra um lugar onde eu não tenha que cumprimentar ninguém. onde todas as pessoas sejam novas pra mim, pra eu não me constrangir.
eu quero voltar pra casa e ficar debaixo de cobertores com a janela aberta a madrugada toda, olhando a chuva e jogando conversa fora no telefone com algum amigo que eu não falo a algum tempo.
acordar com beijinhos doces de bom dia. passar a tarde remexendo em coisas guardadas, e velhas, recordando.
nostalgia.
.
eu não quero ver ninguém, eu não to bem. mas eu também to cansada de ficar sozinha.
se estamos juntos, que seja pra tudo, né?
eu sei que eu sou chata, e sem graça. mas agora vai ter que me aguentar.

e eu vou tomar banho pra ir pra aula porque já tô bem atrasada.
.


20 de mai. de 2007

é porque as pessoas quando gostam têm vontades. eu tenho as minhas, das quais não me envergonho por obedecer. é a única coisa que me move. é isso que mantém sana dentro desse infinito completamente sem sentido. o óbvio tá muito irracional, eu não entendo uma gota e não faço questão alguma de personificar conformidade. apesar de que, às vezes ela vem, e vem forte. pra me fazer vazia vazia no canto do canto do quarto, questionando se vale a pena todo o penar, sinceramente. eu tô tão cansada. daquele cansaço que você não sabe em que parte do mundo encontrar conforto que restaure o original. eu já vi tudo isso, gente, que náuseas. tu pensa que dessa vez vai ser diferente, se dedica, faz das tripas coração. e sim, a forma é diferente, mas resultado é o mesmo. igual. e repete, repete. não dá pra suportar esse carrossel eternamente, não dá.

não quero fazer parte da vida das pessoas, isso é muito vago. quero fazer parte delas essencialmente. fundamental. terrivelmente deliciosa e indispensável. pra quem isso soa demais, não tem razão em insistir. eu sei que eu sugo. sugo mesmo. e sugo avidamente, porque faz parte de mim e esse espaço que se reserva urge ocupação. como se estivesse incompleta, decapitada, mutilada sem aquilo. é sufocante, dá pra entender?

16 de mai. de 2007

aiai, hoje o dia tá tão gostosinho.. solzinho bom.
amanhã tem show da pitty. acho que é isso que tá me animando.

sabe ontem eu tava pensando..como é que pessoas de tão longe consegue ver exatamente como eu to, e pessoas do meu lado leem meu fotolog e acham estranho...

=/

14 de mai. de 2007

poxa eu tava assintindo doce novembro, no sbt.
não assisti até o fim, sei lá porque, mas ele tá na listinha de 10 filmes prediletos, com certeza.

hoje (ou ontem porque agora são 3:10a.m de segunda-feira) o dia foi tão chato... mas domingo sempre é chato. mas esse foi especialmente chato, tirando a madrugada passada que eu tive uma conversa legal com um coleguinha virtual meu. o resto foi uma bosta.

passei o dia pensando em como dizer pro meu namorado que ele não tá pronto pra um relacionamento serio, e que eu acho ele um menininho as vezes. sem magoa-lo. mas acho que é assim mesmo que eu vou falar amanha, porque acho que ele já esta bem magoado comigo. mas que que eu posso fazer? eu pelo menos to com a minha consciencia tranquila...

e conversar com a minha amiga hoje só me deu mais certeza de que não sou eu que to sendo egoista. e hoje ela me disse que sente minha falta. ela conseguiu me fazer sentir importante hoje como eu não me sentia há algum tempo. Daniela, com A, porra! ela é minha única amiga amiga mesmo. tá, ela nunca dormiu na minha casa, nem eu na dela. a gente nunca nem foi na casa uma da outra. mas convivi com ela durante dois anos. todos os dias. e isso fez dela a pessoa mais admirável aos meus olhos. e sim, ela é muito mais importante pra mim que qualquer outra. e eu tô feliz por ela. sempre torci por ela.

voltando ao terceiro trecho, eu to me sentindo um objeto. não descartavél. mas daqueles que precisam ser lavados antes de ser usado novamente. porque ficam meio nojentos após uso. sabe?
e ainda com hora pra ser usado.
mas o que fazer pra mudar isso? nada! eu sou bem boazinha, e eu vou estar lá bontinha quando você quiser. como se nada tivesse acontecido. como nova.
pode viver a sua vida como bem entender, porque quando precisar de mim eu vou estar lá. e eu vou te entender, vou te aceitar como voce é. porque eu tenho sentimentos. os que voce fere muito sem nem perceber, porque eu sei esconde-los. mas eu sei demonstrar muito bem quando são bons. e voce me faz sentir muitas coisas boas. eu só tô magoada demais pra falar deles agora.

e eu acho que só to escrevendo isso aqui porque sei que voce não vai ler e porque eu tenho q por pra fora de algum jeito.
:(

12 de mai. de 2007

eu to tão decepicionada com algumas coisas, que nem todos os momentos bons ao lado dele sao suficientes pra suprir isso.
poxa, eu não queria que fosse assim.
mas veja só, eu desde de o começo nunca disse que era perfeita. não é por que eu não falo sobre, que não me magoa, é só o meu jeito de te deixar melhor.
eu não gosto de mim mesma e não gosto de pessoas. e acho que as declarações anteriores deixam isso claro. e é claro, se eu sinto algum tipo de admiração remota (direcionada a mim mesma, de quem não gosto) por parte de alguma pessoa, essa pessoa torna-se instantaneamente menos respeitável do meu ponto de vista.
mas saber que alguem gosta de mim ainda é melhor do que saber que alguem (principalmente se o alguém for meu namorado) me acha estranha só por não gostar de falsidade, só por não ficar no meio de pessoas da qual eu não gosto.


eu acho que se a gente opina por ser amigo de uma pessoa, a gente tem que aceitar essa pessoa como ela é.
e mesmo que vc tenha crescido com alguem, não justifica você ter que conviver com essa pessoa pro resto da sua vida.
não gosta, se afasta e ponto. não fique falando mal pelas costas.

eu não sou assim, e eu não pretendo me esforçar pra ser também.
sabe lá deus o que andam falando de mim agora... dois amigos do meu namorado já vieram me chamar de anti-social.. e hoje que eu quis ficar com eles, ele* me disse que queria ficar só com os amigos. é, ele* que já discutiu comigo por eu não querer sair com ele e os amigos.
grande estimulo, né?

e tem muita coisa que eu quero falar, e já faz muito tempo que to aki tentando escrever...

tanto que desisti.






6 de mai. de 2007

poisé, nem parece, mas já fazem 2 meses.

lembro do primeiro beijo de dois meses atrás como se fosse hoje. não esqueço da primeira vez que te vi sorrir pra mim. do pedido de namoro seguido do primeiro Eu Te Amo. não me esqueço de todas as nossas primeiras vezes.
tenho na memória a primeira vez que vi seu rosto ao acordar, tão doce, tão preguiçosinho. e a sua cara ao me ver ainda descabelada, amassada. foi engraçado. um pouco constrangedor. e mágico após me dar o primeiro abraço me dizendo que eu era linda. eu quase acreditei em você.

adoro te observar, te conhecer, te decorar. você vai transpondo as coisas delicadamente e deixa sua marca nelas. você é aquela pessoa com quem eu passaria (e passo) horas, e até dias, e não me canso.
se eu estiver em um dia ruim eu sei que você vai estar lá no fim do dia pra me abraçar. daí as horas ruins vão se transformando, minutos ruins, depois só segundos, e de repente já é tempo de cantarolar outra vez.

eu te amo mais a cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundinho.





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Vivo toda a minha curta vida no mesmo lugar, na mesma casa e tendo, basicamente, os mesmos colegas e vizinhos. De um tempo para cá, comecei a fazer um pequeno relatório estatístico com o grupo no qual cresci para tentar avaliar a influência dele sobre mim.

Com esta brincadeira, passei a entender algumas coisas sobre mim e percebi que eu sou um pouco diferente do que eu pensava ser. Também percebi um pouco os motivos de eu estar fora das minhas próprias estatísticas.

Não sei se isto é bom ou ruim, mas não é importante.

A única coisa que posso concluir é que eu sou uma pós-aborrescente que está seguindo o curso “normal” da vida, mesmo que minha família inteira esteja pensando o contrário.

Resolvi então achar outra ocupação e passei a me comparar diretamente com as minhas coleguinhas. Como eu não me lembro de praticamente nada da minha infância, terei que comparar justamente na parte mais significante: A adolescência.

Eu tive o problema de ter sido a primeira em quase tudo, mas isso eu nem vou comentar. E o fato de que eu, até os quase 18, não apareci com nenhum namoradinho em exibição pública acabou me rendendo uma fama infundada de ser lésbica e, junto com isso, uma série de boatos hilários que talvez eu os cite um dia, brotaram no imaginário das fuxiqueiras. Pra ajudar ainda mais, eu nunca fui um poço de feminilidade, principalmente na minha fase áurea da minha adolescência.

Como eu sigo uma filosofia de vida baseada no "foda-se" e no "faça, mas faça direito", tudo que eu fiz na vida, foi longe dos olhos da massa, ou seja, ninguém sabe de nada a não ser que tenha saído da minha boca. Eu quase sempre saia para longe dos arredores de casa, e justamente por isso ninguém me acompanhava e as poucas vezes que fiquei por aqui não foram das mais agradáveis. Bem, eu não tenho culpa de não gostar de qualquer porcaria.

Resumindo, as pessoas com as quais convivi paralelamente durante a vida toda, tem uma visão um pouco distorcida sobre a minha pessoa. Sinceramente, eu adoro isso. Meu lado egocêntrico sabe que eu sou um pouco menos medíocre do que aquelas que vivem apenas da vida alheia. Porém, minha parte egocêntrica passou a ser assim depois que percebi que eu sofria um puta preconceito das minhas próprias coleguinhas.

Eu nunca me achei bonita e nunca fui do tipo gostosona. Popular, muito menos, porém eu supri a minha “deficiência” com outras coisas que resumirei em uma única palavra: Conteúdo. Eu realmente não me acho mais inteligente ou superior às outras, mas elas se incumbiram de me taxar desta forma. Eu não me incomodo. Não tenho culpa se elas não sabiam falar de outras coisas que fugiam da tríade modinha-meninos-compras. Não tenho muito saco para futilidades extremas e sinceramente, durante muito tempo eu me achava “a mais careta” da turminha, mas com o tempo percebi que eu não era nenhuma moralista ou romantiquinha, apenas não via vantagem nenhuma em ficar com meio mundo. Por causa disso, eu era excluída em muitas ocasiões. Isso contribuiu para que eu aprendesse na marra a sair sozinha, mas por outro lado serviu para mostrar que eu não dependia delas e não era obrigada a fazer algo que eu realmente não gostava para ser aceita num grupo. Eu demorei um pouco para ver tudo isso, mas foi uma lição nunca esquecida. Então passei a ser vista negativamente por elas, justamente pela minha concepção de “noite boa” ser completamente diferente.

Depois deste besteirol todo que não chegou a lugar algum, percebo que eu sou tão humana e falha como qualquer pessoa, completamente influenciada pela opinião alheia. Aprendi agir sempre na defensiva e desta forma formei minha atual personalidade. Sei que tenho muito para aprender e evoluir como pessoa e, essencialmente, buscar a felicidade assim, exatamente como eu sou.

3 de mai. de 2007

aiai eu to tão cansada.
ontem fui dormir as 6a.m. pra acordar hoje as 11a.m
e agora, 1:34 to aqui sem sono, pra acordar daqui a pouco pra ir pro médico.
odeio médico, odeio hospital. arrrghh
bom que minha prima vai comigo (porque eu não sei chegar lá sozinha) e o tempo passa mais rápido com ela. depois comer alguma besteira na rua.. horas conversando besteiras. to com saudade dela. faz tempo que a gente não tem tempo pra conversar.

nem sei porque vim postar só isso..mas tá, né.