20 de mai. de 2007

é porque as pessoas quando gostam têm vontades. eu tenho as minhas, das quais não me envergonho por obedecer. é a única coisa que me move. é isso que mantém sana dentro desse infinito completamente sem sentido. o óbvio tá muito irracional, eu não entendo uma gota e não faço questão alguma de personificar conformidade. apesar de que, às vezes ela vem, e vem forte. pra me fazer vazia vazia no canto do canto do quarto, questionando se vale a pena todo o penar, sinceramente. eu tô tão cansada. daquele cansaço que você não sabe em que parte do mundo encontrar conforto que restaure o original. eu já vi tudo isso, gente, que náuseas. tu pensa que dessa vez vai ser diferente, se dedica, faz das tripas coração. e sim, a forma é diferente, mas resultado é o mesmo. igual. e repete, repete. não dá pra suportar esse carrossel eternamente, não dá.

não quero fazer parte da vida das pessoas, isso é muito vago. quero fazer parte delas essencialmente. fundamental. terrivelmente deliciosa e indispensável. pra quem isso soa demais, não tem razão em insistir. eu sei que eu sugo. sugo mesmo. e sugo avidamente, porque faz parte de mim e esse espaço que se reserva urge ocupação. como se estivesse incompleta, decapitada, mutilada sem aquilo. é sufocante, dá pra entender?

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